segunda-feira, 15 de março de 2010

serviços aliciantes e gratuitos que de outra forma seriam difíceis de serem acedidos.

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Porque é que alguns serviços Web não são realmente “Free”?

O alto poder de computação presente nos modernos servidores web, juntamente com a larga evolução protagonizada pelas tecnologias de informação, tornam-se a base sustentadora da internet. A tendência é que as empresas que vivem do mercado deste meio tecnológico, apresentem serviços aliciantes e gratuitos que de outra forma seriam difíceis de serem acedidos.

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Mas serão estes serviços realmente livres no sentido da palavra? Resposta curta e directa é não, mas a pergunta certa a fazer é, será que você pensa ou se preocupa com esta problemática?

Há não muitos anos, o Javascript era uma linguagem que apenas complementava uma página com pequenos conteúdos estáticos. Contudo, com o emergir da metodologia Ajax (Que permite que páginas web enviem dados sem que a página seja refrescada, por intermédio de Javascript), a conjectura actual é bem diferente.

É esta mesma tecnologia a principal estimulante de uma nova geração de sites, tornando possível produzir de uma forma incremental aplicações que correm inteiramente no seu browser.

Claro que o que deu impulso a muitas das tecnologias actuais foi a evolução da tecnologia Javascript e de poderosos e completos interpretadores da mesma, presentes nos browsers como é o caso do Tracemonkey do Firefox ou o V8 do Chrome.

Se não está totalmente convencido do poder computacional que tem nas mãos uma espreitadela no seguinte link chromeexperiments.com para tirar as teimas do que actualmente pode ser feito com Javascript.

O Google Gears por exemplo é uma tecnologia que permite correr aplicações Javascript web based num formato híbrido online / offline. Esta tecnologia, está a ser usada pela Google para que todos aqueles utilizadores reticentes em usar apenas aplicações Web através do browser, o possam fazer de uma forma mais prática, se essa aplicação estiver directamente ao alcance no seu desktop através de um atalho.

Serviços como o Google Docs, Gmail, são alguns exemplos dos serviços da google que já usam a tecnologia Gears. Contudo apesar de estes serviços serem de uso gratuito (serem praticamente aplicações web freeware), não são realmente livres.

Alás as pessoas sem se aperceberem ao usarem estes serviços estão a abdicar da sua liberdade e controlo sobre os seus dados. Dando como exemplo o caso que se passou recentemente com a Facebook, conclui-se que esta rede social tentou mudar as suas condições de uso, de modo que os dados que você armazena no serviço pudessem ser usados pela empresa mesmo depois de cancelar a sua conta. Os protestos dos utilizadores fizeram contudo recuar os planos dos responsáveis da Facebook.

Estar por isso presente num serviço cloud, tem as suas implicações e pode de alguma forma levantar a suspeita sobre a forma obscura como os nossos dados são guardados. Sabe me dizer onde estão os seus dados guardados nos serviços da Google? Se quisesse mudar os seus dados do Hi5 para o Facebook, ou para outro servidor existe uma forma de mudar toda a sua vida virtual para outro servidor?

Parece-lhe estar tudo perdido e os dados que tanto teima em controlar foram tomados por controlo por uma empresa que nem sequer no nosso país tem representação?

Bem, existem soluções e penso que todos nisto devemos começar a observar com respeito os passos que a comunidade de software livre anda a dar. Embora não sejam muitos os casos em que existam serviços livres, apresento o mais popular deles todos o Identi.ca.

O Identi.ca é um substituto do serviço de microblogging Twitter com a licença GNU Affero GPL, isto permite-lhe ter acesso a todo o código fonte e funcionamento da plataforma, de modo que tenha controlo onde os seus dados vão parar.

Este serviço tem também a interessante particularidade de todos os seus dados estarem sobre a licença Crative Commons Atribute License 3.0. Isto permite-lhe a qualquer altura poder retirar todos os seus dados do serviço (completamente sem deixar rastos).

Pode ainda esperar do Itenti.ca o que faz no twitter, tem no máximo 140 dígitos para entrar em microblogging com os seus amigos e suporta ainda os standards OpenID e OpenMicroBlogging.

A descrição que os autores do Itenti.ca presente na página de perguntas mais frequente do mesmo serviço, espelha bem a sus abertura, ora segundo estes:

“O objectivo da plataforma é a autonomia. Você merece ter o direito de gerir a sua presença online. Caso não goste do Itenti.Ca, pode transferir os seus dados e recolher o código fonte da nossa plataforma, e montar o seu próprio serviço num servidor web pessoal ou mudar a sua conta para outro serviço.”

Num país democrático, com a massificação da internet sujeitamos-nos a sem nos dar-mos conta, abdicar da nossa liberdade e identidade electrónica. A gestão do que deve colocar online ou não, apenas lhe cabe a si no final. Mas as alternativas realmente livres começam a aparecer dando uma esperança ao futuro que nos é reservado. TechRadar

Homepage: Itenti.Ca

 

 

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